sexta-feira, 25 de abril de 2008

amor infernal



Mostraste- me as profundezas do mundo inferior No jardim tortuoso de meus sonhos deixastes caídas as flores, Rosas essas não colhidas e já secas. Oh Hades, deste-me tanto amor Alimenta-me a alma desiludida nesse mundo tão sujo Se ao fitar- te, meus olhos são de rainha, Saiba, meu doce amor, que és tu quem me inspiras. Também as esperanças perco eu mas as reencontro ao ver-te, Tão sublime e encantador Em sua carruagem, segurando as correntes. Guia-me ao inferno, querido. Não tenho medo estou contigo A ti fundir-me mais tenho como meta Enfrentando os problemas Destruindo o ódio que nos cerca. Oh, meu amado, Esse gosto de sangue que sentes E o pecado escorrendo por nossos corpos, São frutos de minha loucura, meu desvaneio. Quando sinto tua cabeça recostada em meio seio. *Poesia de resposta à Oração a Perséfone*

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